Exposição Individual do Projeto SESC Amazônia das Artes.
Da artista Silvia Feliciano
Periodo: 11 a 30 de setembro/2009
Lugar Para Encontrar Outros Lugares é uma delicada provocação ao público/leitor: olhar de novo, olhar em volta, olhar diferente, olhar e tentar ver . Ver, não exatamente o que a autora da obra tenta dizer, mas ver o que é possível perceber através do próprio leitor.
É um convite. Observe as correntinhas de barbante de algodão que se apresenta com nome de “gente” e procure pessoas ali.
Reze milhares de vezes com as paredes carimbadas numa escrita pouco conhecida, mas numa insistência que justifica e esclarece a oração “Oh Allah, Tu que abre todas as portas, abra a melhor porta para todos nós”.
Apresente-se a “Ítaca”, confeccionada de restos de roupas de pessoas que se cruzam por 52 metros em apenas 3m de diâmetro, justificando a própria vida.
Permite-se sentar junto “Mito” dos índios cavadores que diz: “E Deus deu a cada povo uma tigela de barro, e dela beberam sua vida. Todos beberam da água, mas em tigelas diferentes.” E imagine como o leite da mãe, antes branco, tornou-se tão negro e sólido. E a que se presta?
Olhe nas memórias de vários HDs, esses mesmos de computadores, e transponha o suporte da própria obra com o reflexo do que é você. E assim, se atreva a construir mais um passo.
Mais um passo e estaremos perto do Todo, mais um passo e estaremos mais perto de nós mesmos. Silvia Feliciano
É um convite. Observe as correntinhas de barbante de algodão que se apresenta com nome de “gente” e procure pessoas ali.
Reze milhares de vezes com as paredes carimbadas numa escrita pouco conhecida, mas numa insistência que justifica e esclarece a oração “Oh Allah, Tu que abre todas as portas, abra a melhor porta para todos nós”.
Apresente-se a “Ítaca”, confeccionada de restos de roupas de pessoas que se cruzam por 52 metros em apenas 3m de diâmetro, justificando a própria vida.
Permite-se sentar junto “Mito” dos índios cavadores que diz: “E Deus deu a cada povo uma tigela de barro, e dela beberam sua vida. Todos beberam da água, mas em tigelas diferentes.” E imagine como o leite da mãe, antes branco, tornou-se tão negro e sólido. E a que se presta?
Olhe nas memórias de vários HDs, esses mesmos de computadores, e transponha o suporte da própria obra com o reflexo do que é você. E assim, se atreva a construir mais um passo.
Mais um passo e estaremos perto do Todo, mais um passo e estaremos mais perto de nós mesmos. Silvia Feliciano